História do Futebol do Brasil(2)

Início de uma nova era

Palestra Itália campeão paulista de 1920
O profissionalismo começou a ganhar ares de realidade com o Vasco da Gama, em 1923. Com o departamento de futebol criado em 1915,[19] desde essa época o Vasco, junto com alguns outros clubes do subúrbio, reuniam jogadores de baixa renda, baixa escolaridade até mesmo desempregados, o que inquietava a elite carioca. Esta jogava pela ideologia do que foi chamada ethos amador.[30] Isto é, o principal aspecto do esporte seria a sua prática por divertimento, sem qualquer interesse pecuniário.[30] A participação esportiva seria um direito de tal classe, e portanto, dirigida a mesma e com regras egocêntricas. Assim, a entrada no futebol de jogadores que jogavam pela renda proporcionada, e não por uma busca de divertimento, seria uma ameaça a tal ideologia dominante. Sendo assim, a inserção das camadas mais baixas no futebol era visto como uma potencial ameaça aos clubes elitistas da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Tal ameaça, contudo, nunca foi seriamente combatida, já que os clubes que adotavam entre suas fileiras esportistas pouco abastados disputavam divisões inferiores aos que os 'grandes clubes' disputavam. Assim, por algum tempo o futebol da cidade viu-se divido entre o amadorismo da divisão principal e o semi-profissionalismo, ou 'profissionalismo marrom', presente em divisões mais baixas.
Isso até 1923, quando o Vasco ascendeu a primeira divisão do Campeonato Carioca de Futebol, após ter vencido a segunda divisão estadual. No elenco vascaíno, a clara mistura que existia nos times do subúrbio: a equipe era composta pelo chofer de táxi Nelson da Conceição, o estivador Nicolino, o pintor de parede Ceci e o motorista de caminhão Bolão, todos negros, além de quatro brancos analfabetos.[31]
O escrete cruzmaltino, apesar da descrença em seu potencial, terminou o primeiro turno com uma campanha muito a frente dos seus rivais, com seis vitórias e um empate em sete jogos disputados.[32] A boa campanha continou no segundo turno e levou ao clube a vitória do Campeonato Carioca. Se por um lado negros e analfabetos até aquela época não tinham incomodado, a vitória vascaína não podia ser suportada pela elite, já que havia uma clara invasão de indivíduos sem status social numa prática até então restrita aos setores mais abastados da sociedade. Sobre a vitória do Vasco, assim escreve Mário Filho:

Cquote1.png Desaparecera a vantagem de ser de boa família, de ser estudante, de ser branco. O rapaz de boa família, o estudante, o branco, tinha de competir, em igualdade de condições, com o pé-rapado, quase analfabeto, o mulato e o preto para ver quem jogava melhor. Era uma verdadeira revolução que se operava no futebol brasileiro.[33] Cquote2.png

Indignados, os chamados 'grandes clubes' começaram a articular na Liga Metropolitana dos Desportos Terrestres (LMDT) uma forma de conter o avanço do profissionalismo. Acusando a LMDT de 'populismo' por apoiar os 'pequenos',[34] os clubes da Zona Sul exigiram mudanças no regulamento interno da Liga, entre as quais cada clube teria um voto com um certo valor, cabendo a América, Botafogo, Flamengo e Fluminense a maior pontuação. Tais mudanças não foram aceitas pela maioria das equipes restantes, o que levou a um racha no futebol carioca: os grandes mais alguns outros clubes abandonaram a LMDT e fundaram em 1 de março de 1924 a Associação Metropolitana de Esportes Athleticos - AMEA.
O caráter excludente da nova liga se tornava claro logo em seu estatuto (direita), que excluia da prática esportiva desempregados, analfabetos e "os que tirem os seus meios de subsistência de qualquer profissão braçal".

“''Capitulo III - DA ADMISSÃO DE MEMBROS DA A.M.E.A.

Art 5° ITEM 10 - Indicar de seus athletas o número e o nome por extenso; a residência actual e a anterior; a profissão que actualmente exercem e a que exerciam precedentemente; o local em que a praticavam e o em que praticam; e bem assim o nome das pessoas sob cuja direcção a exercitavam e exercitam.

Capitulo IX - DA INSCRIPÇAO DOS AMADORES, SUAS FORMALIDADES E REQUISITOS
Art 65 - Não poderão, porém, ser inscriptos:
ITEM 2 - os que tirem os seus meios de subsistência de qualquer profissão braçal, considerando-se como tal a em que predomine o esforço physico;
ITEM 7- os que não saibam ler ou escrever correntemente;
ITEM 9 - os que habitualmente não tenham profissão ou empregos certos"

Trecho do Estatuto da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos - A.M.E.A., Rio de Janeiro, 1924.

O amadorismo, contudo, não podia resistir ainda por muito tempo, seja pelo situação interna do futebol no Brasil e até mesmo no mundo. Em 1923, na Itália, a Juventus pagou pela transferência do atleta Viri Rosetta. Os dirigentes do seu antigo clube entraram na justiça pedindo a anulação dos pontos conquistados com ele em campo. O tribunal italiano deu ganho de causa à Juventus, abrindo o precedente para que as equipes tirassem jogadores de outras agremiações à custa de dinheiro, iniciando assim o profissionalismo no país.[35] De modo semelhante, desde 1924 diversas outras nações adotaram o profissionalismo, como Espanha e Áustria, na Europa, além dos vizinhos sul-americanos Argentina e Uruguai. A difusão do profissionalismo fez com que a FIFA em 1930 autorizasse na primeira Copa do Mundo a participação de atletas que recebiam ordenados.
Internamente a situação também foi se tornando complicada para o amadorismo. Em 1932 um grupo de jogadores publicaram no jornal Gazeta Esportiva um manifesto onde pediam pelo direito de exercer sua profissão de jogador de futebol.[36] Em 1933 o jogador Floriano Peixoto Correa, conhecido como Marechal da Vitória, publica o livro "Grandezas e Misérias do Nosso Futebol", onde aborda de forma crítica o amadorismo. Segundo Correa:

Cquote1.png Com o desenvolvimento do soccer no país, aumentou, naturalmente, o desenvolvimento do profissionalismo oculto. E o profissionalismo que devia ter sido legalizado nessa ocasião, passou a desfrutar uma proteção escandalosa de nossas entidades, clubes e paredros, unidos num deslavado semvergonhismo que depunha contra o seu carater e a sua conduta hipocrisia essa impotente para encobrir os escandalos que vieram depois.[37] Cquote2.png
Cquote1.png E o ‘amadorismo’ foi-se desmascarando. Em 1915 já não era escandalo a gratificação aos jogadores feita ás claras em qualquer clube de São Paulo ou do Rio, de Pernambuco ou do Rio Grande do Sul.[38] Cquote2.png

Além de Correa, companheiros também relatavam os problemas que a proibição ao profissionalismo lhe causavam. A transcrição a seguir é de Amilcar Barbuy:

Cquote1.png Vou para à Itália. Cansei de ser amador no futebol onde essa condição há muito deixou de existir, maculada pelo regime hipocrita da gorgeta que os clubes dão aos seus jogadores, reservando-se para si o grosso das rendas. Durante 20 anos prestei desinteressadamente ao futebol nacional os meus modestos serviços. Que aconteceu? Os clubes enriqueceram e eu não

tenho nada. Sou pobre. Sou um pária do futebol. Não tenho nada. Vou para o país onde sabem remunerar a capacidade do jogador.[39]

Cquote2.png

Ao clamor desses futebolistas foram se juntando também dirigentes de clubes, insatisfeitos com a situação de um 'amadorismo marrom', que não era nem um amadorismo, mas também nem um profissionalismo. Para tais, a profissionalização poderia transformar o esporte num espetáculo[23] e sobretudo assegurar a permanência dos craques nas equipes.
O Grêmio de 1931, já profissional naquela época
Sem pagar salários a seus jogadores, os clubes amadores não conseguiam disputar com estrangeiros, que viam ao país com interessantes propostas financeiras para os atletas que se destacavam. Esse foi o caso de Fausto dos Santos, que em 1931 se transferiu para o Barcelona, da Espanha.
A subida ao poder de Getúlio Vargas, em 1930, também teve forte impacto no fim das práticas amadoras. O governo de Vargas impulsionou um projeto de integração da identidade brasileira e a criação de uma cidadania brasileira, de forma a estender direitos e deveres para uma maior parcela da população.[40] Para tal, regulamentou muitos aspectos da sociedade, entre elas a criação de uma política de esportes mais organizada, estruturada e centralizada.[40]
Resultado desse conjunto de fatores, em 1933 os presidentes de Vasco, Fluminense, América e Bangu romperam com a AMEA e fundaram a Liga Carioca de Football (LCF), primeira entidade a aceitar oficialmente a inscrição de atletas profissionais.[25]
Em agosto do mesmo ano a Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) toma o mesmo rumo que a LCF. Ambas então se desfiliam da CBD e criam a Federação Brasileira de Futebol (FBF), que apoiava o profissionalismo e por isso obteve da FIFA o direito de representar o Brasil em competições internacionais.[23]
Com o profissionalismo começando a ganhar forma, a CBD passou então a ser a grande antagônica do processo, o último bastião do amadorismo. As freqüentes brigas entre a mesma e a FBF fez com que na Copa do Mundo de 1934 o Brasil enviasse apenas jogadores amadores, o que resultou na desclassificação da equipe na competição. Em 1937, contudo, a CBD aceita o profissionalismo em troca da manutenção do seu poder sobre o futebol nacional. Era a extinção das práticas amadoras.

O pós-amadorismo

A Copa América, no princípio sob o nome de Campeonato Sul-Americano de Futebol, foi a primeira competição envolvendo Seleções Nacionais de Futebol. Envolve países da América do Sul desde 1916. Entre a sua primeira edição até 1949, o Brasil foi campeão apenas três vezes em 21 ocasiões em que o campeonato foi realizado. Ainda assim, alguns historiadores atribuem a uma heróica vitória do Brasil sobre o Uruguai na final do Campeonato Sul-Americano de 1919, disputado no estádio do Fluminense, construído especialmente para a competição,[41] em 29 de maio daquele ano, como o início da paixão brasileira pelo esporte. A partida, ganha com um gol de Friedenreich na terceira prorrogação, fez com que ele fosse carregado nos ombros da torcida pelas ruas da cidade e sua chuteiras, expostas em uma joalheria, além de ganhar o apelido de El Tigre de seus adversários.[1] Além de importante para o futebol, esta partida foi marcante para a música brasileira . Inspirado nela, ninguém menos que Pixinguinha compos o choro "1x0", primeiro registro de música sobre futebol no Brasil.[42]
Se por um lado, a profissionalização do futebol no Brasil fez com que grandes potências nos torneios estaduais fosse extinta,[2] o processo acabou abrindo espaço definitivo para que os primeiros gênios do esporte nacional entrassem em campo para substituir El Tigre: Fausto dos Santos, Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Waldemar de Brito e depois uma longa e ilustre galeria de Zizinho a Pelé.[1]

Copas do Mundo

As Copas do Mundo começaram a disputadas em 1930, e as edições seguintes sempre teriam participações da Seleção Brasileira. Mesmo com resultados fracos nas duas primeiras edições, o Brasil esteve representando nas edições do campeonato de 1930, 1934 e 1938, no Uruguai, Itália e França respectivamente.[43] Após uma interrupção devido à Segunda Guerra Mundial, a Copa do Mundo voltaria a ser realizada em 1950 no Brasil.

O Maracanazo e suas consequências

O Brasil foi sede da Copa do Mundo de 1950 e, por ser o anfitrião, havia a expectativa por parte da população de uma primeira conquista. Contudo, na final da competição, a Seleção Brasileira foi derrotada por 2 a 1, de virada, para a Seleção Uruguaia, que obteve seu segundo título.[44] A derrota provocou uma grande mudança no futebol brasileiro, a iniciar pela troca do uniforme da seleção nacional, que passou de branco (nunca mais usado) para amarelo, azul, branco e verde.[45] O episódio entrou para a história como "Maracanazo", uma das maiores zebras de todos os tempos.[46]
Para ajudar a acabar com a tristeza nacional após a derrota, ainda em 1950, o jornalista Mario Filho promove a volta da disputa do Torneio Rio-São Paulo, que agora passa a acontecer de maneira regular, anualmente, envolvendo as principais equipes de Rio de Janeiro e São Paulo. Este campeonato serviria de base para a criação de um campeonato nacional anos depois.[47]

A era clássica

Pelé, o maior atleta do século XX.
A partir do final da década de 1950, o futebol brasileiro foi criando uma série de grandes jogadores ao mesmo tempo. Destacaram-se Pelé, Garrincha, Nílton Santos, Didi, Vavá, Zagallo, Djalma Santos o capitão Bellini, entre outros que participaram da campanha vencedora da Copa de 1958 pela Seleção Brasileira. A dose foi repetida na Copa de 62, desta vez Amarildo, Coutinho e Pepe somados ao elenco campeão.
Em 1959, foi criada a Taça Brasil, primeira competição com abrangência nacional do país. Seu primeiro campeão foi o Bahia, porém foi o Santos, de Pelé, a equipe que mais vezes a conquistou, cinco seguidas. Nesta época, o Santos fazia com o Botafogo, de Garrincha e companhia, o principal clássico do Brasil, tanto em competições regionais, nacionais e até internacionais, uma vez que a Taça Libertadores da América começou a ser disputada em 1960, ainda com pouco interesse das equipes brasileiras. O Santos, em 1962, foi o primeiro clube do país a conquistar a Libertadores e a ser campeão do mundo.
Apesar de não ter feito boa campanha na Copa de 1966, em 1970, a Seleção Brasileira sagrou-se campeã pela terceira vez da Copa do Mundo, recebendo definitivamente a Taça Jules Rimet (troféu que viria a ser roubado e derretido treze anos depois) por ter sido o primeio país a conquistar a Copa pela terceira vez.
Em 1967, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi criado para ser o campeonato nacional em um novo formato, possibilitando a participação de um número maior de clubes. Para tanto, o Torneio Rio-São Paulo foi interrompido, bem como a Taça Brasil dois anos depois.

Pós-70

Após quatro edições do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, a CBF decidiu organizar definitavamente o Campeonato Brasileiro de Futebol em 1971.[48] Seu primeiro vencedor foi o Atlético Mineiro.
Logo, assistiu-se a uma maior integração do futebol do país, mesmo tendo apenas clubes de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul conquistado o torneio entre 1972 e 1984. Destacam-se a academia do Palmeiras, bicampeão em 1972 e 73, o Internacional, campeão de 1975, 1976 e 1979 (este último de forma invicta). De curioso, o fato de Guarani ter vencido o campeonato em 1978, sendo o primeiro clube com sede fora de uma capital a conquistar o título. A hegemonia dos estados citados só foi quebrada com a conquista do Coritiba em 1985, abrindo vez para conquistas dos nordestinos Sport e Bahia em 1987 e 1988 respectivamente.
Ainda que timidamente, os clubes brasileiros foram pegando feição pelo campeonato continental, a Taça Libertadores da América. O Cruzeiro foi o segundo time do Brasil a vencer a competição, em 1976, sendo seguido por Flamengo e Grêmio em 1981 e 83 respectivamente. Estes dois últimos clubes, conquistaram também o título de Campeonato Mundial de Clubes nestes anos.
A esta época, a Seleção Brasileira ficou 24 anos sem vencer a Copa do Mundo. Em 1982, o time montado por Telê Santana era tido como candidato ao título, apresentando o melhor futebol da época e baseada nos jogadores como Zico, Falcão, Sócrate, Júnior, Oscar, Toninho Cerezo, entre outros, acabou sendo eliminada nas quartas-de-final da competição para a Itália da Copa. Na Copa América, o Brasil conquistaria seu primeiro título desde 1949 em 1989.

Anos 1990

Romário e a Taça Fifa.
A grande novidade do calendário do futebol brasileiro na década de 1990 foi a criação da Copa do Brasil em 1989, que teve o Grêmio como o campeão de estréia. A década inicia-se com o quinto título nacional do Flamengo no Campeonato Brasileiro de Futebol em 1992, embora a CBF não o reconheça como campeão devido a imbróglios durante a organização da Copa União de 1987.
Neste mesmo ano de 1992, era disputada pela primeira vez a Copa Conmebol, que tinha como objetivo ser a segunda principal competição do continente sul-americano, atrás da Libertadores. Seus primeiros campeões foram do Brasil, o Atlético Mineiro, na primeira edição, o Botafogo, na segunda e o São Paulo, na terceira. A Conmebol foi apenas mais um dos títulos internacionais vencidos pelo São Paulo. Em 1992 e 1993, a equipe foi bicampeã da Libertadores e do Mundial.
Na Copa do Mundo de 1994, a Seleção Brasileira liderada por Romário, finalmente conquistaria o título outra vez, a quarta de sua história, recorde até então. Em 1998, o Brasil chegaria a final de novo, porém, seria derrotado pela França por 3 a 0.
Na segunda metade da década, times do país conquistariam quatro vezes a Copa Libertadores da América, em 1995, o Grêmio, e de 1997 a 1999, na ordem, Cruzeiro, Vasco e Palmeiras, porém nenhum deles ficaria com o título mundial. Em 1999, a Copa Conmebol, passava a estar em terceiro plano, sendo substituída, desde 98, pela Copa Mercosul, vencida por Palmeiras, Flamengo e Vasco em suas primeiras edições.

A nação exportadora

Com a chegada do século XXI, nota-se uma forte tendência de saída de atletas brasileiros para clubes de Europa. Os clubes ficavam cada vez mais enfraquecidos, além de terem perdido a autonomia e os direitos sobre o "passe" dos jogadores a partir da Lei Pelé. Ano após ano, aumentava em todas as regiões do mundo a quantidade de futebolistas brasileiros em atuação por outros países economicamente mais fortes. Atualmente, uma média de 800 jogadores saem do Brasil para jogador profissionalmente em outras nações.[49] No ano de 2007, 1085 jogadores foram envolvidos em transferências internacionais.[50]
O ano 2000 começou com disputa do Campeonato Mundial de Clubes de 2000 no Rio e em São Paulo. Teve como vencedor o Corinthians, que derrotou o Vasco na final, no estádio do Maracanã.[51]
Em 2002, a Seleção Brasileira chegava desacreditada à Copa do Mundo. Porém, com os fracassos precoces de Argentina e França, o Brasil teve menos dificuldades do que o esperado e, guiado por Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, entre outros, o país conquistou o seu quinto título mundial.
Neste mesmo ano, a Copa Sul-Americana foi inaugurada em lugar da Mercosul,[52] porém, a nova competição continental só teve adesão brasileira em 2003. Até hoje, somente o Internacional venceu. Foi em 2008 e a vitória foi sobre o Estudiantes de La Plata.[53]
Em 2003, o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, em dois turnos em que todos os times jogavam contra todos. Esta mudança afetou o calendário do esporte no país, extinguindo competições regionais e encurtando as estaduais. O São Paulo FC venceu o torneio em três oportunidades dentro do novo formato, fazendo da equipe a mais vitoriosa na "era dos pontos corridos" até o final da década.
O Campeonato Mundial de Clubes ganhou um novo formato em 2005, inspirado na edição de 2000 no Brasil, envolvendo equipes vencedoras de todas as competições continentais. Tendo as primeiras edições (de 2005 a 2008) disputadas no Japão, São Paulo e Internacional venceram nos dois primeiros anos.

 

Fonte: Wikipédia.