CBF
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é a entidade máxima do futebol no Brasil. Fundada em 20 de agosto de 1919, antiga CBD[3], a atual CBF é responsável pela organização de campeonatos de alcance nacional, como o Campeonato Brasileiro das séries A, B, C e D, além da Copa do Brasil. Também administra a Seleção Brasileira de Futebol Masculino, cinco vezes campeã mundial, e a Feminina, duas vezes vice-campeã mundial.
A ela respondem as Federações estaduais (e distrital, no caso do DF), responsáveis pelos campeonatos em cada Unidade da Federação. Sua sede localiza-se na Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro. À Confederação também pertence um centro de treinamento localizado em Teresópolis, a Granja Comary.[4]
A CBF, tal como existe hoje, foi fundada em 24 de setembro de 1979[5]. Antes disso, o futebol, como os demais esportes praticados em território brasileiro, não era modalidade esportiva organizada, sendo até então gerido por uma entidade que aglutinava todos os esportes olímpicos, a CBD, incluindo o futebol.
Gestão atual
Escândalos atingiriam a gestão de Teixeira, que é marcada por denúncias[7], com acusações de nepotismo no preenchimento de cargos na CBF, pagamento de viagens para países sedes da Copa do Mundo a magistrados e outras autoridades, importação irregular de equipamentos para sua choperia El Turf, no Rio de Janeiro, após a Copa de 1994, a celebração de supostos contratos lesivos para o futebol brasileiro, em especial com a fabricante de artigos esportivos Nike.[8]
Em 1998, vê-se envolvido em comissões parlamentares de inquérito na Câmara de Deputados e no Senado Federal, mas, com auxílio de congressistas fiéis, consegue se livrar das acusações. Prestou depoimento em duas CPIs, a do futebol e a da CBF-Nike.[9]
Em 2000, Ricardo Teixeira prestou depoimento na CPI do Futebol. Até 1996 a CBF apresentava lucro. Neste ano assinou um contrato com a Nike de 160 milhões de dólares e a partir de então começou a ter prejuízos, ano após ano. A entidade então tomou dinheiro emprestado de origem duvidosa, pagando juros muito mais altos do que o de mercado, em alguns casos de cerca de 43%. Descobriu-se uma série de empresas suas e de comparsas ligadas a transações irregulares de dinheiro. Afirmou em depoimento na CPI que havia ganhado tanto dinheiro investindo em ações, mesmo sabendo-se que havia falido neste ramo no início de sua carreira. Também prestaram depoimentos Vanderlei Luxemburgo, Eurico Miranda e o empresário J.Hawilla. A Receita Federal autuou a CBF em R$ 14.408.660,80 por dívidas com o Fisco.[9]
Na CPI da CBF-Nike, que contou com declarações de Zagallo, João Havelange e do atacante Ronaldo, Ricardo Teixeira foi acusado por Aldo Rebelo de fazer complô para tentar enfraquecer o trabalho das CPIs, por unir forças com Pelé, que antes o acusava de corrupção.[10] Teixeira prestou esclarecimentos sobre a CBF, atividades pessoais e de suas empresas, como o restaurante carioca El Turf. Em janeiro de 2002, Teixeira obteve liminar da Justiça proibindo a impressão e distribuição do livro "CBF-Nike", de autoria dos deputados Sílvio Torres e Aldo Rebelo. A obra relatava todas as investigações que devassaram seus negócios.[9] Atualmente Aldo Rebelo é amigo pessoal e confidente de Ricardo Teixeira. [11] Está disponível na internet um resumo do relatório final da CPI.
Uso do escudo
O escudo da Confederação Brasileira de Futebol deve obrigatoriamente conter a inscrição "BRASIL" logo abaixo do mesmo; a inscrição bem como as estrelas deverão ser na cor verde no primeiro uniforme (camisa amarela, calções azuis e meias brancas) e uniformes materiais de fundo claro. No segundo uniforme, uniformes de goleiro e agasalhos na cor escura, a inscrição e as estrelas serão na cor branca.
Presidentes da CBF
Presidentes | Período |
Álvaro Zamith | 1915 - 1916 |
Arnaldo Guinle | 1916 - 1920 |
Ariovisto de Almeida Rêgo | 1920 - 1921 |
José Eduardo de Macedo Soares | 1921 - 1922 |
Oswaldo Gomes | 1922 - 1924 |
Ariovisto de Almeida Rêgo | 1924 |
Wladimir Bernardes | 1924 |
Oscar Rodrigues da Costa | 1924 - 1927 |
Renato Pacheco | 1927 - 1933 |
Álvaro Catão | 1933 - 1936 |
Luiz Aranha | 1936 - 1943 |
Rivadávia Correa Mayer | 1943 - 1955 |
Sylvio Correa Pacheco | 1955 - 1958 |
João Havelange | 1958 - 1975 |
Heleno de Barros Nunes | 1975 - 1980 |
Giulite Coutinho | 1980 - 1986 |
Octávio Pinto Guimarães | 1986 - 1989 |
Ricardo Terra Teixeira | 1989 - Atual |
Fonte: Wikipédia.