Sport Club Corinthians Paulista (mais conhecido apenas como Corinthians) é um clube multi-esportivo brasileiro, sediado na cidade de São Paulo, Brasil. Foi fundado como uma equipe de futebol no dia 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários do bairro do Bom Retiro, na cidade de São Paulo. Seu nome foi inspirado no Corinthian FC de Londres, que excursionava pelo Brasil, sendo chamado pela imprensa brasileira da época de Corinthian's team. Foi o primeiro clube paulista a abrir espaço para jogadores pobres e o segundo clube do futebol brasileiro a aceitar atletas negros no time.[5][6][7]
Embora tenha atuado em outras modalidades esportivas ao longo dos anos, seu reconhecimento e suas principais conquistas foram alcançados pelo futebol profissional.[8] O clube conquistou 26 títulos no Campeonato Paulista, 5 títulos na Série A, e um na Série B do Campeonato Brasileiro[9], 3 Títulos da Copa do Brasil[10], 5 títulos no Torneio Rio-São Paulo e foi campeão do primeiro Mundial de Clubes organizado pela FIFA.
No futebol, o Corinthians costuma atuar com mandante no Estádio Municipal do Pacaembu, seus principais rivais são o Palmeiras, com quem disputa o Derby Paulista, e o São Paulo, com quem disputa o Majestoso e o Santos, com quem disputa o clássico mais antigo de São Paulo (o Clássico Alvinegro). Sua torcida é conhecida como "Fiel"[11] e seus torcedores são estimados em mais de 25 milhões espalhados por todo Brasil, sendo o segundo time mais popular do país[12][13][14], o primeiro na Região Sudeste e no Estado de São Paulo.
Fundação (1910-1913)
Em 1 de setembro de 1910, um grupo de cinco operários de uma companhia ferroviária, a São Paulo Railway, do bairro paulistano do Bom Retiro decidiram criar um time de futebol. Eram os pintores de parede, Joaquim Ambrósio e Antonio Pereira; o sapateiro Rafael Perrone; o cocheiro Anselmo Correa e o trabalhador braçal Carlos Silva, além de mais oito pessoas que contribuíram com 20 mil réis e também foram considerados sócio-fundadores.[16] A idéia surgiu depois de assistirem à atuação do Corinthian,[17][18] equipe inglesa de futebol, fundada em 1882, que excursionava pelo Brasil à convite da equipe carioca Fluminense Football Club.[19] Aqui, os ingleses foram chamados pela imprensa de "Corinthian's Team". Mas o time brasileiro só seria batizado "Sport Club Corinthians Paulista" depois de muita discussão e algumas reuniões na casa de outro integrante do grupo de amigos, o alfaiate Miguel Bataglia, que acabaria se tornando o primeiro presidente da agremiação, embora ele tenha ficado apenas duas semanas no cargo.[16][20][21]
Em sua estréia nos campos de futebol, o Corinthians perdeu para o União da Lapa, por 1 a 0. Porém, no segundo jogo oficial, em 14 de setembro de 1910, contra o Estrela Polar, vieram o primeiro gol (marcado pelo italiano Luigi Salvatore Fabbi) e a primeira vitória (por 2 a 0). O Corinthians atuou no futebol de várzea paulista até 1912. Como os campeonatos oficiais de futebol eram praticados exclusivamente por equipes aristocráticas, como o Clube Atlético Paulistano, o Esporte Clube Pinheiros e o São Paulo Athletic Club,[22] a atuação do Corinthians era até então restrita ao futebol de várzea.[16]
Liga Paulista de Foot-Ball (LPF) (1913-1940)
Em 1913, uma dissidência entre três clubes que disputavam o Campeonato Paulista abriu a oportunidade para clubes de origem popular, conhecidos à época como "varzeanos", disputassem a competição organizada pela LPF. Após vencer o Minas Gerais, representante do bairro do Brás, e o FC São Paulo, do bairro do Bixiga, o Corinthians ganhou o direito de disputar pela primeira vez o campeonato da LPF.
Sua estréia no Campeonato Paulista foi contra o Germânia, no dia 20 de abril de 1913, em duelo que terminou com vitória adversária, pelo placar de 3 a 1. Nos quatro jogos seguintes, foram três derrotas (para Internacional, Americano e Santos) e um empate (Ypiranga). A primeira vitória corintiana viria no dia 7 de setembro, um 2 a 0 contra o Germânia. Nas três partidas seguintes, mais três empates (com Internacional, Ypiranga e Americano). No final do Paulista de 1913, o Corinthians terminou na quarta colocação, com seis pontos ganhos (uma vitória, quatro empates e três derrotas, oito gols a favor e 16 contra).[23][nota 1] De positivo, o time revelaria dois futuros ídolos: Neco e Amílcar.
A temporada seguinte seria marcante para a história corintiana. Com apenas quatro anos de existência, o time conquistou seu primeiro título paulista, pelo Campeonato Paulista de 1914, organizado pela (LPF). O Corinthians sagrou-se campeão de forma invicta, com 10 vitórias em 10 partidas, 37 gols marcados e 9 gols tomados.[24][nota 2] Com 12 gols, Neco foi o artilheiro da competição.[25][26] A equipe que conquistou o primeiro título da história corintiana era formada por: Sebastião, Fúlvio, Casimiro II, Police, Bianco, César, Américo, Peres, Amílcar, Aparício, Neco, entre outros. Ainda naquele ano, o Corinthians realizou sua primeira partida contra uma equipe estrangeira, o Torino. Os italianos venceram por 3 a 0.[27]
Nas décadas de 1920 e 1930, o Corinthians firmou-se como uma das equipes mais importantes de São Paulo, rivalizando com o Clube Atlético Paulistano e a Societá Sportiva Palestra Itália (futuro SE Palmeiras). No período, o clube arrematou nove títulos paulistas - sendo três tricampeonatos, feito jamais alcançado por outro clube paulista. Além de Neco, que jogou no clube até 1930, Rato,[28] Del Debbio[29] Tuffy,[30] Grané,[31] Teleco,[32][33] Brandão,[34] e Servílio de Jesus[35] despontaram como grandes ídolos do clube no período.
Tempos de jejum (1940 - 1950)
Em 1941, o Corinthians novamente conquistou o Campeonato Paulista. O título só não foi de maneira invicta por conta de uma derrota, na última rodada, contra o Palestra Itália. O time era ótimo, e a linha média Jango, Brandão e Dino, impecável. A festa do título corintiano foi realizada no recém-inaugurado estádio do Pacaembu.
Contudo, nos nove anos seguintes, o Corinthians viveu um jejum de títulos paulistas. Sem conquistas estaduais, o clube do Parque São Jorge consolou-se em levar por quatro vezes a Taça São Paulo (em 1942, 1943, 1947 e 1948) - torneio que reunia os três primeiros colocados do ano anterior. Sem ter a disposição seu poderio técnico dos últimos cinco anos, o Corinthians foi vice-campeão paulista cinco vezes, sendo três delas seguidas, entre 1942 e 1950, numa época de ascensão do São Paulo, liderado pelo atacante Leônidas da Silva, como nova força no futebol paulista.
Mesmo com a contratação de nomes de peso no futebol nacional, como a do zagueiro Domingos da Guia, aos 32 anos, em 1944, ou dos atacantes Milani e Hércules em anos seguintes, o Corinthians amargaria quase uma década sem conquistas importantes. A situação só começaria a mudar a partir de 1949, quando uma nova geração de pratas-da-casa foi conduzida pelo técnico Rato (o mesmo Rato campeão como jogador na década de 1920) ao time principal. Os frutos seriam colhidos na primeira metade da década seguinte.
Era de Ouro (1950-1960)
Após um período sem grandes êxitos futebolísticos, o clube renovou sua equipe para a década de 1950. Jovens formados nas "categorias de base" do Corinthians, como Luizinho,[36][37] Cabeção, Roberto Belangero e Idário[38], juntaram-se a jogadores como Baltazar,[39][40]Cláudio[41][42] e Gilmar,[43][44] que formaram um dos melhores times da história corintiana.[45] Essa equipe foi campeão do Campeonato Paulista (1951 e 1952), do Torneio Rio-São Paulo (1950, 1952 e 1953) e da Pequena Taça do Mundo de 1953, primeiro título internacional do clube).[46]
Em 1954, o Campeonato Paulista daquela temporada despertou grande interesse em todos os clubes e torcedores, porque comemorava o "IV Centenário da Fundação" da cidade de São Paulo. Para época, era considerado o título paulista mais importante da história.[45] Um empate contra o Palmeiras garantiu a conquita de um dos títulos mais importantes da história alvinegra, que coroou a geração vitoriosa dos anos cinquenta.[47] A década de 1950 marcou ainda internacionalmente o clube. Entre 1951 e 1959, o Corinthians disputou 64 partidas contra equipes estrangeiras, com 47 vitórias, dez empates e apenas sete derrotas. Ficou invicto por 32 jogos, de 1952 e 1954.[48]
No final da década de 1950, assumiu a presidência do clube por voto direto dos associados Vicente Matheus, que comandou o Corinthians durante oito mandatos.[49]
Um incômodo jejum e os anos Rivellino (1960-1976)
No Campeonato Paulista de 1961, o time fez uma campanha tão pífia que foi apelidado por torcedores rivais de "Faz-Me-Rir".[50] O clube apostou na contratação de craques que chegavam ao Parque São Jorge como "salvadores da pátria", mas que acabaram não vingando no time - como Almir Pernambuqinho em 1960[51] e Mané Garrincha em 1966.[52] Mas aquela década também marcava o surgimento de Roberto Rivellino, "O Reizinho do parque",[53][54] um dos melhores jogadores da história corintiana, embora nunca tenha vencido um grande título para time.[55]
Em 1966, na tentativa de acabar com o "jejum" de títulos no Campeonato Paulista, a diretoria corintiana contratou o zagueiro Ditão e o volante Nair, que vieram da Associação Portuguesa de Desportos, além do atacante Garrincha, que chegou ao Parque São Jorge com 32 anos de idade. Na época, a verba destinada ao departamento de futebol foi recorde e o jornal "A Gazeta Esportiva" passou a tratar o time como o "Timão do Corinthians", e assim nasceu o apelido que acompanha o clube até hoje.[52] Ainda no final da década, o Corinthians venceria o Santos], após quase 11 anos sem vitórias sobre a equipe de Pelé em edições do Campeonato Paulista.[56] Paulo Borges e Flavio fizeram os gols desssa vitória corintiana.[57]
Em 1970, depois de uma conturbada negociação com a Portuguesa, o Corinthians contratou o lateral Zé Maria.[58][59] O jogador havia sido campeão mundial com o Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 1970, no México, na reserva de Carlos Alberto Torres. Para sair da fila, a diretoria corintiana trouxe nos anos seguintes nomes como Vaguinho (em 1971)[60] e Geraldão,[61] além de promover jogadores da base como Wladimir.[62][63] Além da interminável fila de grandes conquistas, o Corinthians também não conseguia chegar, com frequência, às finais de grandes torneios. Ficou de 1957 a 1974 sem decidir o Campeonato Paulista. Em 1974, havia grande esperança de se quebrar o jejum na final estadual contra o Palmeiras. Mas o rival acabou vencendo os corintianos, que precipitou a saída de Rivellino para o Fluminense.[55]
A "Invasão corintiana" e o fim da angústia em 1977 (1976-1980)
Corinthians e Rivellino acabariam encontrando-se na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense, em 5 de dezembro, naquela que é uma das partidas das mais marcantes da história corintiana. Dezenas de milhares de torcedores alvinegros viajaram para o Rio de Janeiro para assistir o duelo no Estádio do Maracanã, que acabou dividido entre os corintianos e fluminenses. Aquele momento acabou conhecido como "A invasão corintiana ao Maracanã".[64] A consagração daquele dia célebre para os corintianos veio como a vitória sobre o clube carioca nos pênaltis, após empate de 1 a 1 no tempo regulamentar. Na decisão do Brasileiro, o Internacional derrotou o Corinthians em Porto Alegre.
No começo de 1977, o presidente corintiano Vicente Matheus trouxe Palhinha, do Cruzeiro, por uma quantia recorde para a época: 7 milhões de cruzeiros.[65] O jogador tornaria-se um dos ídolos da "Fiel" naquele período.[66] Menos de um ano depois de "invadir" o Maracanã, o Corinthians viveria uma de suas noites mais inesquecíveis em 13 de outubro, com a conquista do Campeonato Paulista, que se tornou um dos títulos mais importantes da história corintiana, pois representava o fim de quase 23 anos sem ganhar competições oficiais. Na última de três partidas, contra a Associação Atlética Ponte Preta, o título veio com o gol de Basílio, no segundo tempo.[65][67]
Para 1978, a diretoria do clube contratou Sócrates, que pertencia ao Botafogo de Ribeirão Preto, que acabaria por ser considerado um dos maiores craques da história do time.[68][69] Outro que chegava naquele ano ao clube e seria ídolo no Timão era Biro-Biro.[70][71] Em 1979, o Corinthians voltaria a vencer o Campeonato Paulista contra a mesma Ponte Preta.[72]
A Democracia Corintiana
No início de 1981, o presidente Vicente Matheus foi buscar pessoalmente na Arábia Saudita o meio-campo Zenon, que havia se destacado no Guarani Futebol Clube em temporadas anteriores e assumiria a camisa 10 do Corinthians, no lugar de Palhinha.[73] Mas após não conseguir um bom desempenho no Campeonato Paulista daquele ano - que era classificatório para o Campeonato Brasileiro do ano seguinte -, o clube teve de jogar a Taça de Prata, espécie de "segunda divisão" do Campeonato Brasileiro, em 1982[74]
Os resultados ruins em campo levaram a mudanças na diretoria, com a saída de Vicente Matheus, e os jogadores passaram a ter papel ativo nas decisões do clube. Tudo era resolvido pelo voto, das contratações ao local de concentração.[68] O período ficou marcado como a "Democracia corintiana".[75] As mudanças surtiram efeito. Em 1982, quando liderados pelos ídolos Sócrates, Wladimir, Casagrande,[76] Biro-Biro e Zenon, o clube conquistou o Campeonato Paulista em cima do São Paulo, que tentava o tricampeonato na competição.[68] No ano seguinte, o Corinthians repetiria a final contra o rival e uma vez mais conquistaria o torneio.[77]
Em 1985, já sem Socrátes em seu plantel[78] e com o fim da Democracia Corintiana, a nova diretoria corintiana apostou na consolidação de uma grande equipe, com as contratações de De León, que deixou o Grêmio como o jogador mais caro do futebol brasileiro até então, Serginho Chulapa e Dunga, que se somavam a reforços do ano anterior, como Carlos, Édson e Juninho, contratados da Ponte Preta, quanto aos bem-estabelecidos Wladimir, Biro-Biro, Zenon e Casagrande.[79] O grande time, porém, só ficou no "papel": no Campeonato Brasileiro, o Timão foi eliminado antes das semifinais, e no Campeonato Paulista, a equipe ficou apenas em quinto lugar.[79]
Aposta na base e primeiro título brasileiro (1986-1993)
Nos anos seguintes, o clube renovou-se com um elenco com jogadores como o volante Wilson Mano,[80] e o zagueiro Marcelo,[81] além de apostar em jogadores formados nas categorias de base corintiana, como o goleiro Ronaldo,[82] o volante Márcio Bittencourt e o atacante Viola, o Corinthians voltaria a conquistar do Campeonato Paulista.[83]
Em 1990, o Corinthians conquistaria um dos títulos mais importantes de sua história. Com uma equipe dirigida pelo técnico Nelsinho e liderada em campo por Neto - que se consagraria como grande ídolo corintiano - o clube faturou seu primeiro Campeonato Brasileiro, vencendo na decisão o São Paulo.[84][85][84][84]
No final de 1991, Vicente Mateus deixava a presidência corintiana. Sua esposa, Marlene Matheus, assumiu o clube e ficaria no cargo até 1993.
Era Dualib, o período das parcerias (1993-2007)
Em 1993, em nova eleição o presidente eleito seria Alberto Dualib, e o clube conquistaria nos anos seguintes o Campeonato Paulista de 1995 e o seu primeiro título na Copa do Brasil e de forma invicta.[86] O meia-atacante Marcelinho Carioca foi um dos grandes destaques dessas conquistas e despontaria a partir dali como grande ídolo do clube.
A Era Dualib foi marcada por parcerias com grupos privados: Banco Excel (1997), Hicks, Muse, Tate & Furst Incorporated (de 1999 a 2001) e MSI (de 2005 a 2007), que levaram muitos recursos financeiros ao clube, conquistas e polêmicas.[87][88] Entre grandes nomes que defenderam o clube, destacam-se Gamarra, Rincón, Vampeta, Edílson, Ricardinho, Kléber, Dida (era Hicks Muse), e Carlitos Tevez, Mascherano e Nilmar (era MSI).
Já em relação a títulos, o clube conquistou mais três Campeonatos Brasileiro (1998, 1999 e 2005), quatro Campeonatos Paulistas (1997, 1999, 2001 e 2003), uma Copa do Brasil (2002), além do inédito Mundial de Clubes de 2000 - o primeiro organizado pela FIFA[77].[89][90]. Embora tenha conquistado muitos títulos no período, o Corinthians fracassou na busca da Taça Libertadores, um dos títulos mais almejados pelo clube. Sua melhor posição foi em 2000, quando chegou à fase semifinal, mas foi eliminado pelo rival Palmeiras.
Fim das parcerias, o rebaixamento e a volta por cima (2007-atualmente)
Em 2007, a MSI deixou o clube, juntamente com seus principais jogadores - Tevez, Mascherano, Roger e Gustavo Nery. Pressionado, o presidente Alberto Dualib também deixou o cargo, que ocupava havia mais de uma década.[91] Ainda naquele ano seriam realizadas eleições para a escolha de um novo presidente, tendo sido eleito Andrés Sanchez, considerado um "ex-aliado" de Dualib por ter deixado o cargo que ocupava naquela administração e se tornado um opositor tanto do então presidente quanto de Joorabchian.[92] Com a saída do MSI, iniciou-se um período de instabilidade tido como "a pior crise" da história do time, que culminou no rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.[93][94] Para a temporada 2008, o clube investiu em rentáveis projetos de marketing, reformulou a equipe de futebol e contratou o técnico Mano Menezes.[95]. A equipe foi vice-campeão da Copa do Brasil[96][97] e faturou o Campeonato Brasileiro da Série B, que lhe garantiu a volta para a divisão principal do futebol do país.[98] No final daquele ano, a diretoria corintiana acertou a contratação de Ronaldo Fenômeno.
Em 2009, o clube fez um grande primeiro semestre. Embalado por boas atuações de Ronaldo e de jogadores da base que havia disputado a Série B em 2008 - como Elias, Douglas, André Santos e Cristian -, o Corinthians sagrou-se campeão paulista invicto e da Copa do Brasil. Na temporada seguinte, quando o clube comemoraria seu centário, o Corinthians reforçou-se com Roberto Carlos[99] para a disputa da Taça Libertadores. No entanto, o clube foi eliminado nas oitavas-de-final para o Flamengo. Mano Menezes foi convidado para dirigir a seleção brasileira e deixou o comando do time. O clube, que terminou a temporada dirigido por Tite, disputou a liderança do Brasileiro com o Fluminense, mas acabou na terceira colocação. Ainda naquele ano, foi anunciado a construção do seu novo estádio, em Itaquera.
Em 2011, a equipe foi eliminada logo na primeira fase da Copa Libertadores da América, diante da equipe colombiana Deportes Tolima. Após um vice-campeonato no Campeonato Paulista, o Corinthians conquistou o seu quinto título nacional no Campeonato Brasileiro de 2011, no mesmo dia em que Sócrates, um dos maiores ídolos da história do clube, havia falecido.
Fonte: Wikipédia.