Esporte Clube Bahia(1)

Esporte Clube Bahia(1)
O Esporte Clube Bahia, mais conhecido como Bahia é uma agremiação esportiva da cidade de Salvador, na Bahia. Atualmente se encontra na Série A do Brasileirão, para a qual subiu em 2010 após sete anos fora (Desde 2003). Seu rival é o Vitória, com quem protagoniza o clássico conhecido como Ba-Vi, que é considerado o maior da região nordeste e um dos mais conhecidos clássicos do futebol brasileiro.
Famoso pela grande fidelidade dos seus torcedores, que costumavam lotar o Estádio da Fonte Nova (demolido para dar lugar a uma moderna arena), local onde mandava suas partidas, mesmo quando estava em divisões inferiores, o clube manteve-se como uma das maiores torcidas do Brasil.[4][5]
Suas maiores conquistas são o Bicampeonato Brasileiro quando conquistou em 1959 e 1988, duas Copa do Nordeste e 43 Campeonatos Baianos.
Com o novo Estádio de Pituaçu, desde o começo de 2009, o Bahia mantém uma média de 15 mil torcedores por jogo [carece de fontes], o que fez que o clube fosse premiado como Torcida de Ouro 2010, prêmio concedido pela CBF.

Primeiros passos

Por volta de 1930, atletas de dois clubes (Associação Atlética da Bahia e Clube Bahiano de Tênis) resolveram fundar o Esporte Clube Bahia. Como Associação Atlética da Bahia e Clube Bahiano de Tênis desistiram da prática do futebol, os jogadores desses dois Clubes queriam continuar disputando torneios estaduais.
Eles se reuniram num casarão na Avenida Princesa Isabel, onde discutiram estatutos, local para treinamento e problemas financeiros. Outra preocupação era também cativar o povo para torcer para o novo filiado da Liga Baiana de Futebol. Depois de um baile comemorativo, a entrada do ano novo, em 1931, os rapazes voltaram a se reunir em plena madrugada para fundar o Esporte Clube Bahia, que no mesmo ano conquistou o Torneio Início e o Campeonato Baiano de Futebol. A princípio, Sr. Antunes Dantas (Clube Bahiano de Tênis) palpitou em colocar o nome de Atlético Baianinho, mas decidiam que teria o nome estadual. O primeiro presidente foi Waldemar Costa, um conhecido médico de Salvador, na época. Baseado no distintivo do Sport Club Corinthians Paulista, apenas trocando a bandeira de São Paulo pela bandeira da Bahia, o distintivo do Bahia é desenvolvido por Raimundo Magalhães
Em 1934, a Bahia foi a vencedora do Campeonato brasileiro de seleções estaduais e o Bahia cedeu a maioria dos jogadores que foram campeões. Na época, este era o campeonato mais importante do Brasil e a Bahia foi o único estado do Nordeste a ser campeão.
Durante muito tempo, o Bahia continuou sendo uma grande força no estado da Bahia, porém não reconhecida no Brasil, por não haver um torneio nacional, até que foi criada a Taça Brasil. Em geral, se classificavam para este torneio os campeões estaduais ou os vencedores de taças estaduais, e o Tricolor Baiano foi quem mais disputou o torneio dentre os clubes do Nordeste. Em 1959, na primeira edição do torneio, o Bahia foi o grande campeão, apesar de não ter sido o favorito na grande final contra o Santos de Pelé, o Tricolor venceu duas das três partidas decisivas deste torneio, levantando assim a Taça Brasil e a única vaga brasileira para a Taça Libertadores da América.

O Bicampeonato Brasileiro e grandes campanhas nos nacionais

O clube foi fundado com o slogan "Nasceu para Vencer". Desde então, o Bahia conquistou 43 títulos estaduais, contra 26 de seu principal rival, o Vitória. Foi o primeiro clube brasileiro a participar da Taça Libertadores da América, em 1960, por ter sido campeão da Taça Brasil de 1959.
Em 1959 conquista o campeonato brasileiro, tornando-se o primeiro campeão nacional[6] e o primeiro clube brasileiro a participar da Taça Libertadores da América, ao derrotar o Santos FC.
A década de 1980 foi, certamente, a mais vitoriosa do Bahia, pois foi nela que o Tricolor de Aço conquistou o seu segundo título brasileiro, em 1988. Nas 31 oportunidades que disputou o certame, suas melhores campanhas foram uma 4ª colocação em 1990 e uma 5ª em 1986, tendo terminado por 8 vezes entre os 10 melhores.
No Campeonato Brasileiro de Futebol de 1988, conquista o bicampeonato vencendo o Internacional de Porto Alegre, dirigido por Evaristo de Macedo, o tricolor, com craques como Ronaldo, João Marcelo, Charles Fabian, Bobô, Zé Carlos, e outros, derrotou o Internacional na final, combatendo a força do colorado no Beira-Rio e a mídia, que dava o título como certo aos gaúchos.[carece de fontes] com a título de 1988 garantiu vaga na Taça Libertadores da América de 1989, onde obteve seu melhor resultado, chegando às quartas-de-final. O Bahia foi ainda semifinalista do Torneio dos Campeões de 1982, torneio promovido pela CBF e que reunia os maiores clubes do Brasil na época.
Na Copa do Brasil, até 2007, o Bahia ocupa o 12º lugar no ranking de pontos conquistados, com 123 pontos e sua melhor colocação foi em 2002, quando ficou em 5° lugar. Em 2003, teve o artilheiro da competição: Nonato, com 9 gols.

1998-2008: Altos e baixos

Após as conquistas do Campeonato Brasileiro de 1959 e 1988, o Bahia não conseguiu manter a estabilidade administrativa e sofreu um declínio. Em 1997, caiu para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, retornando à elite em 2000. Em 2001 fez um ótimo Campeonato Brasileiro, chegando a se classificar para as finais. No ano seguinte, os seguidos erros da diretoria resultaram numa nova queda de produtividade e finalmente em 2003 acabou sendo rebaixado novamente. Um golpe duro para um dos maiores clubes do Brasil, assim considerado pela mídia brasileira até então.
Em 2004 montou um time muito bom para a segunda divisão, indo à última fase da competição como grande favorito, mas, mais uma vez, a má organização e desinteresse da diretoria evitaram a ascensão à elite do futebol brasileiro. Classificou-se ao quadrangular final em segundo e, no mesmo, ficou em quarto.
Em 2005, o Bahia foi, juntamente com seu arquirrival Vitória, rebaixado para a terceira divisão, após mais uma má administração do clube, e tentou em 2006 reerguer sua história vencedora, sem sucesso, permanecendo na terceirona.
Em 2007, o Bahia foi vice-campeão da terceira divisão, após uma excelente campanha, perdendo o título na última rodada, já classificado, tendo o vice-artilheiro da competição, com 19 gols (Nonato), e retornou à divisão intermediária (Série B) do Campeonato Brasileiro. Infelizmente, perdeu a Fonte Nova com o desabamento de parte do anel superior que resultou no falecimento de 7 pessoas, graças ao descaso de governantes responsáveis pelo estádio. Mas, neste ano, o Tricolor de Aço, além de sair de vez da Terceirona, mostrou ao Brasil a força de sua torcida, que já não era dúvida para ninguém, mas que serviu como prova: a torcida tricolor obteve a maior média de público de todas as divisões de todos os campeonatos do Brasil.
Em 2008, o tricolor, mais uma vez perdeu o estadual, e, após mais uma péssima administração, permaneceu em 10º lugar na Série B do Brasileiro. Neste ano, o 1º ano do Bahia sem a Fonte Nova, teve que jogar em Feira de Santana, no Jóia da Princesa, longe de Salvador, impedindo que a imensa torcida lotasse o estádio para prestigiar e apoiar o Bahia, não só pela distância, como pela capacidade do estádio: 14.000.

Biênio 2009-2010

Em 2009, após a eleição de Marcelo Guimarães Filho, o tricolor tenta novamente retornar á elite do futebol brasileiro. Após a perda do título baiano, e pela eliminação na 2ª fase da Copa do Brasil em 2009, o Bahia focalizou totalmente o acesso, já que estava há muito tempo longe da Primeira Divisão, e isso o prejudicou muito, e também para trazer novamente alegrias á sua imensa torcida, que ganhou neste mesmo ano um "presentão": o novo e reformado Estádio de Pituaçu, trazendo o time de volta à Salvador após 1 ano em Feira de Santana, no Jóia da Princesa.
Em 2010 os frutos da imensa reforma feito em seu Centro de Treinamento (CT) e a profissionalização de todos os setores do clube (hoje, apenas o cargo de presidente não é remunerado) já trazem bons frutos. O Bahia hoje conta com cerca de 10.000 sócios; assinou um acordo de parceria com a Arena Fonte Nova, onde mandará seus jogos a partir de 2013; e construírá um novo CT em Dias d'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador[7].
Após 7 anos de angústia, no dia 13 de novembro de 2010, depois da vitória de 3 a 0 sobre a Portuguesa, o Bahia garantiu o acesso à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, quando terminou a Série B 2010 no 3º lugar com 65 pontos.[8]
A devoção de sua torcida foi reconhecida pela CBF no prêmio craque do Brasileirão com o prêmio de Torcida de Ouro. No momento da entrega, o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, torcedor assumido do rival Vitória, irritou a torcida homenageada ao não citar em momento algum qual o prêmio e qual clube estava sendo premiado.[9]
Em 2011, com o acesso a Série A é esperado uma renda de mais de 32 milhões de reais para o clube, além de também ser esperado uma associação de 30 a 40 mil tricolores ao clube.

Rivalidade

O Bahia é rival histórico do outro clube popular de Salvador, o Esporte Clube Vitória, com quem protagoniza o maior clássico da Região Nordeste do Brasil, em confrontos desde 1932. O Tricolor possui uma larga soberania no clássico, tendo, em 441 jogos, vencido 177 clássicos, e marcado 593 gols. Sua maior goleada sobre o rival foi 10 á 1, em 8 de dezembro de 1939. Tomando como referência a Região Nordeste do Brasil o grande rival do Bahia é o Sport Club do Recife.

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Fonte: Wikipédia.